Maia recebe a exposição de fotografia “Terra de Sonhos” que mostra a singularidade e a assimetria do mundo rural da Índia. Através das fotografias realizadas pela fotógrafa Cristina García Rodero, a exposição pretende dar voz às mulheres das comunidades rurais de Anantapur (Andhra Pradesh) e destacar o seu poder na transformação das suas comunidades. Cristina García Rodero soube entrar neste mundo, fundir-se na alegria e no sofrimento daqueles que encobrem, com cor e graciosidade, o claro-escuro (chiaroscuro) da sua própria existência.
A exposição “Terra de Sonhos”, organizada pela Fundação ”la Caixa”, em colaboração com o BPI e a Câmara Municipal da Maia, é composta por 40 fotografias e faz parte do programa “Arte na rua”, através do qual a Fundação ”la Caixa” pretende aproximar a arte às pessoas fora do contexto habitual dos museus e das salas de exposições.
Maia
Praça Dr. José Vieira de Carvalho
De 11 de fevereiro a 4 de março de 2022
HORÁRIOS
Horário livre.
Visitas guiadas para o público em geral
Sábados às 17h00 e domingos às 11h00.
Visitas escolares
De 2.ª a 6.ª feira, das 9h30 às 13h30 e das 16h00 às 18h00.
Marcação prévia através do telefone 215 562 495
Atividade aberta

em atuação depois de terminarem as
manifestações do Dia da Mulher, a 8 de
março. O teatro é uma ferramenta
educacional muito poderosa: neste
caso, a peça pretende sensibilizar a
população para o problema dos abortos
seletivos com base no género.
© Cristina García Rodero
Uma exposição que apresenta a singularidade e assimetria do mundo rural da Índia. Um cenário onde o passado se confunde com o presente e o natural com o sobrenatural e com o fantástico. Uma homenagem ao poder de transformação feminino.
Fundação “La Caixa”

© Cristina García Rodero
Cristina García Rodero, uma revolução no paradigma do olha
Cristina García Rodero é uma figura da fotografia mundial, tanto pela sua personalidade, como pelo impacto nacional e internacional do seu trabalho. Nascida em Puertollano (Ciudad Real) em 1949, licenciou-se em Belas Artes pela Universidad Complutense de Madrid. Foi a primeira espanhola a ser admitida na prestigiada agência de fotojornalismo Magnum. De entre a sua vasta obra, destaca-se a “España oculta“, que faz parte da Coleção ”la Caixa” de Arte Contemporânea.
Recebeu inúmeros prémios, incluindo o “World Press Photo” em 1993, o “National Photography Award” em 1996, o “FotoPres la Caixa” em 1997, o “PhotoEspaña” em 2000, o Prémio Godó de Fotojornalismo em 2000, as medalhas de ouro do Mérito em Belas Artes, em 2005 e em Castilla-La Mancha em 2016 e, recentemente, o prémio “PhotoEspaña“, em 2017. É a primeira fotógrafa espanhola a ter um museu próprio, na sua cidade natal.
